No sistema de correspondência entre os metais e os planetas, a prata pertence à cadeia simbólica lua-água-princípio feminino. O seu nome em latin, argentum, deriva de um vocábulo sânscrito que significa branco e brilhante. Neste vocábulo encontra-se a origem do seu simbolo químico:
Pensa-se que a extracção e uso da prata remontam à pré-história. A referência mais antiga ao elemento, consta do livro do Génesis.
Os sacerdotes da Babilónia, estudiosos da astronomia, proclamavam a existência de estreita ligação entre o ouro e o Sol e a prata e a Lua. Isto levou à crença no poder mágico destes metais e no dos objectos fabricados com eles.
O herói ou heroína de numerosos contos tradicionais sabe que está ameaçado de morte quando a prata de qualquer objecto familiar da sua estima começa a escurecer. E, diz Herodoto, Argantónio, o mítico rei de Tartessos , viveu 120 anos graças ao poder da prata no prolongamento da sua longevidade.
Os primeiros metais utilizados na cunhagem de moedas foram o ouro e a prata. O emprego destes metais impôs-se especialmente pela sua raridade, beleza, imunidade à corrosão e valor económico. Durante muitos séculos os países cunharam as suas moedas em ouro e prata. Este sistema manteve-se até o final do século passado, quando começou a utilizar-se o cuproníquel e, posteriormente, outras ligas metálicas, passando a moeda a circular pelo seu valor extrínseco, isto é, pelo valor gravado na sua face e não pelo metal nela contido.
É também um simbolo de realeza na ordem terrestre e de nobreza da alma.
Este elemento aparece também associado em algumas culturas, à purificação do espiríto
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